O julgamento dos cinco agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) envolvidos na agressão a um casal, acusado de furto, começou nesta segunda-feira, no distrito de Homoíne, província de Inhambane. Os agentes estão sendo processados por abuso de autoridade e uso excessivo de força, crimes que geraram indignação pública e colocaram em evidência questões de violência policial em Moçambique.
O incidente ocorreu em julho, quando os cinco agentes da PRM foram flagrados agredindo brutalmente o casal sob suspeita de roubo. As imagens da agressão circularam amplamente nas redes sociais, provocando um clamor público por justiça e pela responsabilização dos envolvidos. A acusação sustenta que os agentes violaram gravemente os direitos humanos, ultrapassando os limites legais do uso da força.
O tribunal de Homoíne dará continuidade ao julgamento ao longo desta semana, onde testemunhas e as partes envolvidas serão ouvidas. A sociedade civil e organizações de direitos humanos têm acompanhado o caso de perto, exigindo uma punição exemplar para desencorajar futuros atos de violência por parte das forças de segurança.
Este julgamento é visto como um teste à capacidade do sistema judiciário moçambicano de lidar com casos de violência policial e abuso de poder.
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