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“NOSSA CANDIDATURA É DE MAIS DE 33 MILHÕES DE MOÇAMBICANOS” - DANIEL CHAPO



Daniel Chapo, secretário-geral interino da Frelimo e candidato desta formação política nas próximas eleições gerais, marcadas para 09 de Outubro, concedeu uma entrevista conjunta para a Televisão de Moçambique, rádio Moçambique e matutino Noticias, na qual abordou o seu percurso a serviço do Estado Moçambicano e perspectivas de governação caso saia vencedor no pleito eleitoral.


Na entrevista. Daniel Chapo abordou a sua infância, que inicia a 06 de Janeiro de 1977, na vila de Inhaminga na Província de Sofala. O candidato da Frelimo explicou que aos cinco anos de idade, juntamente com a sua família, foi raptado por então movimento de guerrilha da Renamo, e viveu no cativeiro onde só conseguiu fugir dois anos depois.

“Depois de fugirmos desse cativeiro, numa madrugada, e caminhado aproximadamente dez horas até à vila de Inhaminga, que a encontramos completamente destruída”, disse, acrescentando que mesmo assim a família permaneceu lá dois, saindo só em 1985 para Dondo, também na província de Sofala.

Daniel Chapo disse ser por isso que a história da sua família tem uma forte ligação com Dondo, porque é onde cresceu. “Dai as memórias do massacre de Inhaminga, mas também as da guerra dos 16 anos, por a Renamo ter destruído a vila, estão bem presentes em nós. E cada uma das famílias da vila perdeu alguém”.

 Relativamente a sua eleição como candidato presidencial da Frelimo, Chapo explicou que tudo não depende dele, tanto que na Frelimo cumpre-se missões.

“Na Frelimo há uma lição que todos aprendemos como quadros. Não é questão de querer (ser Presidente da República), na Frelimo recebe-se missões e nós temos que estar dispostos a assumir qualquer missão que seja”, começou por explicar Daniel Chapo.

Acrescentou que quando foi a Nacala, em 2004, nunca tinha pensado que seria nomeado administrador de um distrito. Igualmente não sabia que seria nomeado como administrador de Palma.

“Lembro-me que quando houve reunião de administradores em Nacala-à-Velha, chefe do Estado questionou-me se sabia qual era a missão quando ia para Palma. Eu disse que sabia, o desafio era o mesmo que foi implementado em Nacala-à-Velha. Palma tinha projectos de gás de Rovuma e que estava a trazer vários investimentos nacionais e estrangeiros, era preciso fazer o mesmo que fizemos em Nacala. Quando fui a Inhambane nunca pensei que um dia seria governador de uma província”, explicou Daniel Chapo.

Ademais, o candidato Presidencial suportado pela Frelimo esclareceu que a sua nomeação é uma missão incumbida por pouco mais de quatro milhões de membros da Frelimo representados pelo Comité Central, mas também de todos moçambicanos.

“É importante fazer referência de que a candidatura não é só de cerca de quatro milhões de membros que a Frelimo tem, também temos militantes e simpatizantes que são muito mais do que isso, e a candidatura é mesmo para cerca de 33 milhões de moçambicanos”, disse.

Acrescentou que: A intenção é, vencendo as eleições, ser presidente de todos moçambicanos. A missão é servir numa dimensão nacional. Primeiro começamos numa dimensão distrital, tivemos dimensão provincial e achamos que os camaradas do Comité Central apostarem em nós porque viram o que fizemos”. (Redação)



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